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Brotas, SP, Brazil
Sendo uma fazenda estruturada para bem receber, com todo estilo da vida rural, o Areia que Canta oferece diversas atividades de lazer, a culinária da fazenda, passeios deliciosos, uma ampla estrutura para eventos e a experiência inesquecível de estar em meio à Natureza. Para aqueles que apreciam a culinaria de fazenda: todo sábado, o pessoal do restaurante ensina uma nova receita, com direito a degustação! Faça-nos um visita, será um prazer recebe-los aqui!

Entre e fique a vontade!

O blog é um canal de informação para aqueles interessados no Areia que Canta, na Fazenda Tamanduá, em sua região, na qualidade de vida, em bem estar, e enriquecer sua viagem pela região de Brotas - SP!

segunda-feira

O Caipora e o Saci Pererê

O CAIPORA

É um Mito do Brasil que os índios já conheciam desde a época do descobrimento. Índios e Jesuítas o chamavam de Caiçara, o protetor da caça e das matas.
É um anão de Cabelos Vermelhos com Pelo e Dentes verdes. Como protetor das Árvores e dos Animais, costuma punir o os agressores da Natureza e o caçador que mate por prazer. É muito poderoso e forte.

Seus pés voltados para trás serve para despistar os caçadores, deixando-os sempre a seguir rastros falsos. Quem o vê, perde totalmente o rumo, e não sabe mais achar o caminho de volta. É impossível capturá-lo. Para atrair suas vítimas, ele, às vezes chama as pessoas com gritos que imitam a voz humana. É também chamado de Pai ou Mãe-do-Mato, Curupira e Caapora. Para os Índios Guaranis ele é o Demônio da Floresta. Às vezes é visto montando um Porco do Mato.
Uma carta do Padre Anchieta datada de 1560, dizia: "Aqui há certos demônios, a que os índios chamam Curupira, que os atacam muitas vezes no mato, dando-lhes açoites e ferindo-os bastante". Os índios, para lhe agradar, deixavam nas clareiras, penas, esteiras e cobertores.
De acordo com a crença, ao entrar na mata, a pessoa deve levar um Rolo de Fumo para agradá-lo, no caso de cruzar com Ele.

Nomes comuns: Caipora, Curupira, Pai do Mato, Mãe do Mato, Caiçara, Caapora, Anhanga, etc.

Origem Provável: É oriundo da Mitologia Tupi, e os primeiros relatos são da Região Sudeste, datando da época do descobrimento, depois tornou-se comum em todo País, sendo junto com o Saci, os campeões de popularidade. Entre o Tupis-Guaranis, existia uma outra variedade de Caipora, chamada Anhanga, um ser maligno que causava doenças ou matava os índios. Existem entidades semelhantes entre quase todos os indígenas das américas Latina e Central. Em El Salvador, El Cipitío, é um espiríto tanto da floresta quanto urbano, que também tem as mesmos atibutos do Caipora. Ou seja pés invertidos, capacidade de desorientar as pessoas, etc. Mas, este El Cipitío, gosta mesmo é de seduzir as mulheres.
Também, dizem que ele tem o poder de ressuscitar animais mortos e que ele é o pai do moleque Saci Pererê.
Há uma versão que diz que o Caipora, como castigo, transforma os filhos e mulher do caçador mau, em caça, para que este os mate sem saber.


O SACI PERERÊ


A Lenda do Saci data do fim do século XVIII. Durante a escravidão, as amas-secas e os caboclos-velhos assustavam as crianças com os relatos das travessuras dele. Seu nome no Brasil é origem Tupi Guarani. Em muitas regiões do Brasil, o Saci é considerado um ser brincalhão enquanto que em outros lugares ele é visto como um ser maligno.

É uma criança, um negrinho de uma perna só que fuma um cachimbo e usa na cabeça uma carapuça vermelha que lhe dá poderes mágicos, como o de desaparecer e aparecer onde quiser. Existem 3 tipos de Sacis: O Pererê, que é pretinho, O Trique, moreno e brincalhão e o Saçurá, que tem olhos vermelhos. Ele também se transforma numa ave chamada Matiaperê cujo assobio melancólico dificilmente se sabe de onde vem.

Ele adora fazer pequenas travessuras, como esconder brinquedos, soltar animais dos currais, derramar sal nas cozinhas, fazer tranças nas crinas dos cavalos, etc. Diz a crença popular que dentro de todo redemoinho de vento existe um Saci. Ele não atravessa córregos nem riachos. Alguém perseguido por ele, deve jogar cordas com nós em sem caminho que ele vai parar para desatar os nós, deixando que a pessoa fuja.

Diz a lenda que, se alguém jogar dentro do redemoinho um rosário de mato bento ou uma peneira, pode capturá-lo, e se conseguir sua carapuça, será recompensado com a realização de um desejo.
Nomes comuns: Saci-Cererê, Saci-Trique, Saçurá, Matimpererê, Matintaperera, etc.

Origem Provável: Os primeiros relatos são da Região Sudeste, datando do Século XIX, em Minas e São Paulo, mas em Portugal há relatos de uma entidade semelhante. Este mito não existia no Brasil Colonial.

Entre os Tupinambás, uma ave chamada Matintaperera, com o tempo, passou a se chamar Saci-pererê, e deixou de ser ave para se tornar um caboclinho preto de uma só perna, que aparecia aos viajantes perdidos nas matas.

Também de acordo com a região, ele sofre algumas modificações:
Por exemplo, dizem que ele tem as mãos furadas no centro, e que sua maior diversão é jogar uma brasa para o alto para que esta atravesse os furos. Outros dizem que ele faz isso com uma moeda.
Há uma versão que diz que o Caipora, é seu Pai.

Dizem também que ele, na verdade eles, um bando de Sacis, costumam se reunir à noite para planejarem as travessuras que vão fazer.

Ele tem o poder de se transformar no que quiser. Assim, ora aparece acompanhado de uma horrível megera, ora sozinho, ora como uma ave.


o menino que consertou o mundo

Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de minorá-los. Passava dias em seu laboratório em busca de respostas para suas duvidas. Certo dia, seu filho de sete anos invadiu o seu santuário decidido a ajudá-lo a trabalhar.

Vendo que seria impossível demove-lo, o pai procurou algo que pudesse distrair-lhe a atenção. Até que se deparou com o mapa do mundo. Com o auxilio de uma tesoura, recortou-o em vários pedaços e, junto com um rolo de fita, entregou ao filho:

- Vou lhe dar o mundo para consertar. Veja se consegue.faça tudo sozinho.

Pensou que, assim, estava se livrando do garoto, pois ele não conhecia a geografia do planeta e certamente levará dias para montar o quebra cabeças. Uma hora depois, porém, ouviu a voz do filho:

- Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudinho!

Para surpresa do pai, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares. Como seria possível? Como o menino havia sido capaz?

- Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu?

- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar eu tentei mas não consegui. Foi ai que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e descobri que havia consertado o mundo.


um pouco mais sobre o areia...

O FAZENDA HOTEL AREIA QUE CANTA


pudim de pão

pudim de pão com café neste tempo de chuva... é bem gostoso!

o pudim de pão pode ser feito com pão velho, endurecido e ainda acrescentar na receita frutas, castanhas.
basicamente, fatia-se o pão e deixa de molho com leite. depois de no mínimo 6 horas, adoça-se este leite, colocam-se ovos, e outras coisas que dão sabor. daí montar o pudim intercalando camadas de pão umidecido, com os outros ingredientes. levar para assar até ficar dourado por cima.

por exemplo:


Pudim de pão com maçã
pão sem casca e fatiado+ 1 maçã fatiada + 1 colher de chá de canela + ½ xícara de uva passa preta + 1 ½ xícara de leite condensado + 1 ½ xícara de leite + 4 ovos

Pudim de pão integral:
pão de forma integral sem casca + 1 xícara de ameixa picada + 1 xícara de damasco picado + 2 colheres de sopa de amêndoa picada + 1 pitada de noz-moscada + 500 ml de leite + 2 xícaras de açúcar mascavo + 5 ovos

Foto: pudim de pão


sexta-feira

Deixando pegadas no Areia que Canta


Neste ano, durante a Semana do Meio Ambiente (mês de junho), houve uma iniciativa muito bacana com os alunos da rede pública de Brotas.
Para finalizar com chave de ouro, 40 crianças foram premiadas com um passeio Tamanduá.
Primeiro uma oficina ministrada pela biológa e mestranda em Ecologia da USP:  Fernanda Delborgo Abra e dois policiais da guarda ambiental, Ricardo Alves e Roberto Buzaranho (Buza). 
A oficina tinha: 
- uma palestra de 15 a 20 minutos sobre a fauna regional de Brotas, focando os biomas de ocorrencia do municipio, Cerrado e Mata Atlantica, além de conscientizar as crianças sobre os problemas de caça na região, bem como o desmatamento.
- a distribuição de argila para ser moldada pelas crianças e imprimirem um molde de gesso da pata de um animal silvestre. Elas podiam escolher entre o veado catingueiro (Mazama gouazoubira), Mão pelada (Procyon cancrivorus) e a jaguatirica (Leopardus pardalis).
- sorteio de um passeio no Hotel Fazenda Areia que Canta.

Fotos da Oficina no CIAM

O passeio no AREIA QUE CANTA:
As crianças fizeram uma trilha dentro da Fazenda Tamanduá e puderam reconhecer várias pegadas de animais durante o trajeto, bem como conhecer espécies arbóreas nativas do cerrado e também avistaram muitas aves.

Imagem da Fazenda Tamanduá 

Chegando na nascente Areia que Canta, as crianças aprenderam muitas coisas sobre a nascente e, principalmente, sobre a importância de se conservar o recurso hídrico.


Foto da Nascente quando chove muito durante a estação das chuvas

A educação ambiental deve ser trabalha dentro e fora das escolas e graças aos esforços da Secretaria de Meio Ambiente, da Educação, do Turismo, da Abrotur e, principalmente, de iniciativas privadas como o Hotel Fazenda Areia que canta, é possivel conscientizar as crianças e educá-las a respeito importância da conservação da biodiversidade e dos recursos naturais regionais.