SOBRE BROTAS...

PADROEIRA : Nossa Senhora das Dores de Brotas
COGNOME: Cidade da Amizade
DENOMINAÇÃO DA PESSOA NASCIDA EM BROTAS: Brotense
LOCALIZAÇÃO : Centro do Estado de São Paulo, à noroeste da capital
Coordenadas: Latitude :22º17 S, Longitude : 48º08 W.Greenwich.
DISTANCIA DA CAPITAL: Via Rodoviária : 242 Km,Via Ferroviária : 269 Km.
SUPERFÍCIE : 1.062 Km2

MUNICÍPIOS LIMÍTROFES : TORRINHA (SUL) : 18 Km
DOIS CÓRREGOS (OESTE) :37 Km
ITIRAPINA (LESTE) :31 Km
DOURADO (NOROESTE): 40 Km
RIBEIRÃO BONITO(NORTE) : 36 Km
SÃO CARLOS (NORDESTE) : 64 Km
SÃO PEDRO (SUDESTE): 55 Km

CONDIÇÕES NATURAIS : Temperatura Máxima 30º C., Temperatura Mínima 08º C.
CLIMA : Tropical
ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO ANUAL: 1.300 a 1.400 mm.
TIPOS DE ROCHA : Basalto e Arenito
RECURSOS MINERAIS : Areias
RELEVO: De plano a ondulado
VEGETAÇÃO : Cerrado e Campo
TIPOS DE SOLO : 80 % de solo vermelho amarelo, e o restante terra roxa, rodsol e vermelho escuro.

POPULAÇÃO : 21.184 Habitantes Urbana: 18 094 - Rural: 3 093(Camara dos Vereadores, 2011)

HISTÓRIA:

Brotas teve sua origem com a procura de ouro nos rios do interior do Brasil colonial.

Vieram famílias mineiras e formaram um pequeno e modesto vilarejo nas margens do rio Jacaré Pepira (cujo nome tem origem Tupi-Guarani, e provavelmente significava "aquele que olha de lado, aquele que é torto e esfolado", referindo-se ao curso do rio e suas quedas).

Mesmo sem sucesso significativo na exploração do minério, estas famílias criaram suas roças de subsistência e ofereciam pouso para os caixeiros, tropeiros entre outros que tanto viajam pelo território brasileiro. Também, cultivavam cana de açúcar, produzindo aguardente e rapadura, beneficiadas por estarem próximas de São Carlos e Araraquara.


Com o advento da ferrovia no interior paulista no século XIX, as matas e os cerradões ofereciam lenha e madeira necessárias, e daí trabalho e oportunidades.


Em 1839 foi construída a 1ª capela em Brotas, quando foi fundada como vila. Em 1841, tornou-se distrito de Araraquara e, em 1853, foi transferido para Rio Claro. Em 22 de agosto de 1859, o distrito foi transformado em município.


A origem do nome “BROTAS” tem quatro hipóteses: Brotas de olho/brotas d’água; ou de broto de capim/ mato que brotava após os pousos, ou como derivativo de “bolotas”,(bolos característicos fabricados no lugar), ou tem origem na homenagem dos fundadores devotos de Nossa Senhora das Brotas (mais provável).


O cultivo de café nas extensas áreas ainda desocupadas trouxe muitas riquezas para o município, tornando-se a principal e dominante economia até o período da decadência da cultura de café na década de 30 no século XX (os casarões nas ruas e avenidas são heranças do período da riqueza gerada com esta produção).


Durante esta fase, a região de Brotas recebeu muitos imigrantes italianos que transformaram o perfil cultural predominante. A avenida Elyseu Lourenção é conhecida ainda hoje como “Rua da Polenta”, pois muitos italianos moravam por ali e era comum sentir o cheiro de polenta no horário do almoço.


Em 1880, foi construída a Capela de Santa Cruz (onde existe uma imagem da data quando a capela foi construída), e o aniversário da cidade é comemorado na festividade em homenagem a Santa Cruz (03 de maio). Todo ano, há a tradicional festa de Santa Cruz.


Em 1895 foram construídos passeios públicos nas principais ruas e coretos nas praças. Brotas possui iluminação pública desde 1911, antes mesmo da capital (os fazendeiros do café proporcionaram a construção das Usinas Hidrelétricas encontradas tanto no bairro do Patrimônio de São Sebastião e no Parque dos Saltos).


A crise do café trouxe um período de estagnação econômica ao município que na época perdeu população para os grandes centros urbanos, tendo sua taxa de crescimento negativa ou estagnada até a década de 80 do século XX.

Atualmente, o município ainda mantém a tradição agropecuária e o ecoturismo, o turismo de aventura e o turismo rural (passeios a fazendas históricas e de produção agropecuária) tem tido destaque e importância para a economia local usufruindo seus recursos naturais: cachoeiras, matas, rios e o relevo escarpado e dissimétrico formado pelas Cuestas Basálticas.

A importância do turismo fez com que fosse a primeira cidade brasileira a criar uma legislação municipal específica para o turismo de aventura e natureza, enfatizando normas de segurança e procedimentos técnicos para o setor.

Além do envolvimento com o Turismo, o municipio de Brotas mantém-se engajado na questão ambiental e em projetos do governo estadual, atendendo as exigencias que certifica o municipio como MUNICIPIO VERDE E AZUL, e o que isto corresponde exatamente?

O Projeto Município Verde Azul faz parte dos 21 Projetos Estratégicos da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, visando promover ações que garantam qualidade ambiental e bem estar para os cidadãos que residem no estado.

Este projeto tem como objetivo: estimular os municípios a participarem da política ambiental, com adesão ao Protocolo Verde de Gestão Ambiental Compartilhada, certificando os municípios ambientalmente corretos, que passam a ter prioridade no acesso aos recursos públicos.

Os requisitos municipais para obtenção do certificado são:

1. Esgoto tratado - Realizar a coleta e o tratamento de esgoto doméstico;

2. Lixo Mínimo - Eliminar lixões e promover a coleta seletiva e a reciclagem;

3. Mata Ciliar - Ampliar e recuperar as matas ciliares existentes;

4. Arborização Urbana - Planejamento e gestão de áreas verdes municipais;

5. Educação Ambiental - Estabelecer programa de educação ambiental na rede de ensino municipal.

6. Habitação Sustentável - Desenvolver ações estratégicas com conceitos de sustentabilidade em obras e outras atividades municipais;

7. Uso da Água - Implantar programa municipal contra o desperdício de água e estimular a articulação com políticas públicas já existentes;

8. Poluição do Ar - Auxiliar nos programas voltados à qualidade do ar;

9. Estrutura Ambiental - Criar órgão municipal de meio ambiente;

10. Conselho de Meio Ambiente - Constituir o Conselho de Meio Ambiente paritário e deliberativo, envolvendo a comunidade local.

Para saber mais: MUNICIPIO VERDE E AZUL

Turismo Rural no Areia que Canta

Neste sabado, foi apresentado no programa "Caminhos da Roça" uma reportagem sobre o crescimento do Turismo Rural.
Entre as coisas gostosas proporcionadas pelo Turismo Rural, destaca-se o resgate da vida no campo e o contato com a Natureza.
E no que consiste o Turismo Rural?
Segundo o Ministério do Turismo, compreende-se como Turismo Rural:
“Conjunto das atividades turísticas desenvolvidas no meio rural, comprometidas com a produção agropecuária, agregando valor a produtos e serviços, resgatando e promovendo o patrimônio cultural e natural da comunidade”. (Marcos Conceituais – MTur)
O meio rural pode ser bem aproveitado para o turismo. Não só as propriedades, como também os atrativos e produtos existentes no campo podem ser uma opção para os turistas e uma oportunidade para os nele vivem:
-bebidas e alimentos in natura – cereais, peixes, frutas, legumes, verduras orgânicas - ou processados – vinho, doce, mel, aguardente, pão, embutidos;
- artesanato e outros produtos associados ao turismo;
- criação de animais;
- atividades equestres e de pesca;
- atividades de ecoturismo, esportes de aventura, caminhadas;
- atividades pedagógicas no ambiente rural;
- manifestações folclóricas, música, dança, tradições religiosas;
- gastronomia, saberes e fazeres locais;
- atividades recreativas no meio rural;
- visitação a fazendas, casas de cultura e ao patrimônio.

Na Fazenda Tamanduá, onde se encontra o AREIA QUE CANTA, pode-se desfrutar:

AS GOSTOSURAS DA CULINÁRIA DA FAZENDA:

Muitos pratos são elaborados com alimentos produzidos na Fazenda: leite e derivados (queijos, manteiga, doces), carne de carneiro, hortaliças, compotas, doces de frutas....

 Interação com animais da fazenda: carneiros, cavalos, vacas, bezerros e etc...

Convivio com animais e plantas nativas.

Muita diversão em festas típicas e o calor da fogueira.

Descansar e tirar muitas fotos.

Conhecer o antigo modo de vida no campo.

E muitas outras coisas para se fazer: andar de trem-trator, pescar, colher fruta no pé, ver e ouvir diversos passarinhos, correr ou andar livremente, etc....

UMA AVENTURA ESPECIAL

Nos dias de inverno, quando faz frio e está ensolarado, não há nada mais aconchegante do que estar exposto ao sol (protegido por um bom protetor solar), desfrutando das cores de inverno de uma paisagem encantadora durante uma boa atividade física beneficiada pelo ar fresco e o sol acolhedor.

São muitas as opções de atividades: caminhar, cavalgar, passear de charrete, colher e comer frutas no pé, além de tantas outras atividades divertidas: vôlei, futebol, queimada, pega pega, caça ladrão, jogar peão, empinar pipa, mímica, campeonato de bolinha de gude, corrida de sacos, tocar, cantar e dançar, etc.

O beneficio para o corpo, para a mente e para a alma com estas atividades está presente tanto na memória das pessoas que as praticam quanto nas revistas, programas, sites direcionados a assuntos vinculados ao bem estar e à saúde.

Entretanto, o estilo de vida urbano restringe a oferta de espaços onde as pessoas de todas as idades possam se exercitar ao sol de inverno. Daí, nada melhor do que viajar para lugares em meio a Natureza, com uma ampla estrutura que oferece opções de lazer e o aconchego durante o dia e durante a noite de inverno.

E na Fazenda Areia que Canta, além do conforto rural, dos cavalos, da charrete, da culinária, dos pomares de frutas, da horta orgânica, da programação de lazer elaborada por monitores divertidos e atenciosos, da piscina aquecida, das quadras poliesportivas, da lagoa onde se pode andar de pedalinho, remar, etc., da visita a nascente e ao ribeirão Tamanduá, há uma oportunidade rara no estado de SP: conhecer uma Floresta Paludosa em uma aventura muito especial.

A Floresta Paludosa (também conhecida como mata do brejo ou floresta latifoliada higrófila) se diferencia das demais formações florestais por suas espécies capazes de viver em ambiente de brejo, muitas vezes endêmicas (só existem ali). O inverno facilita a aventura neste tipo florestal, particularmente por ser caracterizada como uma estação seca (com baixo índice pluviométrico).

A aventura começa atravessando um fragmento de Cerradão, formação florestal do bioma Cerrado (atualmente enquadrado entre os biomas considerados “hot spot” por estarem ameaçados pela ação humana) e original da região da Fazenda Tamanduá.

Dali, chega-se em uma plantação de laranja com vista para a várzea do Ribeirão Tamanduá, composta por diferentes formações vegetais, habitat de diversos animais.

Em direção ao caminho para a Nascente Areia que Canta, há uma trilha fácil na várzea do Ribeirão Tamanduá a qual faz parte da maior várzea do estado paulista (na bacia hidrográfica do Rio Jacaré Pepira), a qual recebe o codinome “pantanalzinho” por ser um ecossistema similar ao Pantanal mato-grossense.

A trilha na Floresta Paludosa começa próxima ao Ribeirão Tamanduá, tendo a tirolesa e a pequena ponte de ferro como meios para atravessar o ribeirão em diferentes pontos.

Se houver silencio, é possível ouvir ou mesmo encontrar diferentes animais.

A trilha não é longa porem composta por situações que enriquece o conhecimento sobre a região e as experiências pessoais, com total sabor de aventura.

O Acordo de Mohonk e o Ecoturismo no Areia que Canta

Entre os dias 17 e 19 de novembro de 2000 em New Paltz, Estados Unidos, 20 países engajados em programas de certificação em turismo sustentável e ecoturismo firmaram o Acordo de Mohonk, tendo como premissa que todo processo de certificação em ecoturismo deve levar em conta os padrões e princípios do turismo sustentável. O Brasil participou de tal evento e compartilhou das seguintes definições:

Turismo Sustentável é aquele que busca minimizar os impactos ambientais e sócio-culturais, ao mesmo tempo que promove benefícios econômicos para as comunidades locais e destinos (regiões e países).

Ecoturismo é Turismo Sustentável em áreas naturais, que beneficia o meio ambiente e as comunidades visitadas e que promove o aprendizado, respeito e consciência sobre aspectos ambientais e culturais.

No caso brasileiro, não há um perfil padrão para o ecoturista, muitas vezes as pessoas desfrutam seu tempo em atividades de ecoturismo, porém não as compreende como tal. Há situações em que as orientações e as informações dadas durante o percurso (sejam feitas por guias, monitores, sinalizações, placas, folhetos, etc.) são associadas a uma ação educativa tida como desinteressante ou discordante ao momento de lazer, o que é um grande equívoco e a perda de uma grande oportunidade. Vivemos na era da comunicação e qualquer experiência e informação podem se transformar em assunto, imagem, e diferencial a serem explorados nas redes sociais (seja ela qual for).

Pensando nisso, o Fazenda Hotel e Ecoturismo AREIA QUE CANTA tem o cuidado de oferecer atividades e serviços que respeitam as tendências do Turismo Sustentável sem desrespeitar o momento de seus visitantes. No âmbito do Ecoturismo, suas realizações são coerentes à proposta do Acordo de Mohonk:

1) promover as experiências pessoais com a natureza para um melhor aprendizado e respeito

AREIA QUE CANTA: conhecer a nascente, nadar no rio, observar pássaros, comer fruta no pé, caminhar em paisagens distintas tendo monitores capacitados, material informativo e sinalização além de painéis educativos proporcionam uma oportunidade rica de estar junto à natureza e daí respeitá-la.

 Imagem: Painel informativo, localizado na entrada da Nascente

2) interpretar e conscientizar sobre os aspectos naturais e sócio-culturais locais

AREIA QUE CANTA: em toda a estrutura e no cuidado com a prestação dos serviços, há o envolvimento de se valorizar os aspectos locais, pois a Fazenda Tamanduá e a Nascente com a areia que canta são especiais, e o Museu da fazenda conta um pouco desta historia.

 Imagem: Entrada do Museu 

3) contribuir ativamente para a conservação de áreas naturais e da biodiversidade

AREIA QUE CANTA: conservação da várzea do Ribeirão Tamanduá, bem como da Floresta paludosa nesta região favorecem populações silvestres da fauna e da flora, viabilizando aos visitantes ter a possibilidade de encontrar diversas aves, animais como macaco prego, tatu, lontra, etc. Alem da beleza imensurável da diversidade de cores e odores das flores, árvores e frutos.

 Imagem: Identificação da flora e da fauna

  

4) promover benefícios econômicos, sociais e culturais para as comunidades locais

AREIA QUE CANTA: o quadro dos funcionários é composto por residentes do município de Brotas, os quais recebem cursos de aprimoramento esporadicamente e podem dar diversas informações sobre a região.

 Imagem: Curso de Educação Ambiental dado em 2010 

5) promover a participação das comunidades no turismo onde for apropriado

AREIA QUE CANTA: a lojinha da recepção oferece diversos produtos artesanais (inclusive gastronômicos) produzidos na região.

6) fazer com que a infra-estrutura, atrativos e programas sejam harmônicos e compatíveis com o entorno local

AREIA QUE CANTA: a preocupação em manter a estética rústica de uma fazenda em toda a estrutura e na prestação dos serviços alem do respeito as leis ambientais caracterizam o aspecto rural da visita

  Imagem: Bem vindos a nossa recepção! 

7) valorizar as culturas locais e tradicionais

AREIA QUE CANTA: a culinária e a tradicional festa de Santo Antonio são imperdíveis!

 
Imagens: A tradicional festa de Santo Antonio no mês de junho