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Brotas, SP, Brazil
Sendo uma fazenda estruturada para bem receber, com todo estilo da vida rural, o Areia que Canta oferece diversas atividades de lazer, a culinária da fazenda, passeios deliciosos, uma ampla estrutura para eventos e a experiência inesquecível de estar em meio à Natureza. Para aqueles que apreciam a culinaria de fazenda: todo sábado, o pessoal do restaurante ensina uma nova receita, com direito a degustação! Faça-nos um visita, será um prazer recebe-los aqui!

Entre e fique a vontade!

O blog é um canal de informação para aqueles interessados no Areia que Canta, na Fazenda Tamanduá, em sua região, na qualidade de vida, em bem estar, e enriquecer sua viagem pela região de Brotas - SP!

quarta-feira

plantas medicinais: açafrão (ou curcuma), agrião, alcachofra, alcaçuz, alecrim, alecrim pimenta,alho, amora, Amor perfeito, anil, anis estrelado, arnica, aroeira, arruda, artemisia,azedinha, azeda brava, babosa

Açafrão, cúrcuma ou zedoária (Planta indiana):
É uma planta que abaixa o nível de colesterol e lipídios totais no sangue à custa da curcumina. Extrato de Cúrcuma doméstica demonstrou abaixar tri glicerídeos e fosfolipídios.
A curcumina inibe o desenvolvimento de tumor de pele, cânceres orais e gástricos e de câncer em cólon.
Ainda é antiagregante plaquetária, antiinfecciosa, antiasmática e útil em casos de despigmentação da pele e alguma leucemia.
Em altas doses inibe a ovulação e poderia, então, ser usada como anticoncepcional
No Oriente é usada como hepatoprotetor, estimulante das vias biliares, antiflatulenta, diurética, afrodisíaca, diurética, antiparasitária, antifebril, antiinflamatória e para a circulação.
Na China é usada contra o câncer de colo de útero (em aplicação local e via oral).
Externamente é bom cicatrizante e desinfetante de feridas, inclusive de olho, e anti-reumático (usa-se 1% de rizoma em de cocção, duas ou três vezes ao dia.)
A cúrcuma participa do curri, tempero tradicional indiano, e é usada por farmácias como corantes.
Este outro açafrão, chamado de açafrão verdadeiro (ou cultivado), açaflor ou erva-ruiva é usado contra gases intestinais, dores gástricas, atonia digestiva (as raízes também têm esta ação), afecções das vias urinárias, calculose renal e da vesícula biliar, e para problemas do sistema respiratório.
Usam-se as raízes ainda para a circulação do sangue e como anti-hipertensivo, oralmente, por infuso de uma colher de sobremesa para cada xícara de água, uma a três vezes ao dia.
Os estigmas são usados também por infusão (15 estigmas por xícara de água), três xícaras por dia: aceleram a digestão.
Efeito colateral
Não tomar mais que 10 gramas por dia (30 estigmas ou quatro colheres de sobremesa) porque esta planta é tóxica em grandes doses, podendo dar alteração no sistema nervoso, ou provocar abortos.


Agrião (Planta européia):
É um vegetal recomendado pelo seu valor nutritivo, teor de vitaminas e ótimo paladar, com odor característico e sabor francamente amargo e picante. As folhas somente devem ser coletadas quando aparecem as flores. Tem como propriedades ser: depurativo, antiescorbútico, diurético, anti-diabético, anti-raquitismo, expectorante, ungüento, cicatrizante, recomendado no tratamento de tuberculose, afecções pulmonares, tosse, bronquite
Utilizar sempre o vegetal fresco, com folhas verde-escuras.
Cultivo:
Para um bom desenvolvimento, deve ser plantada em local de água corrente, como na beira de rios, ou colocando as sementes em caixotes, em local seco, e depois transplantadas as mudas para local definitivo. Pode-se utilizar também o plantio por meio de estacas. Geralmente é cultivada em canteiros, com o solo saturado de água por meio de irrigação, e cobertos por uma fina camada de esterco de curral.

Alcachofra (Planta mediterrânea):
Estimula a formação da bile hepática, regularizando a formação de sais biliares e o colesterol, sendo benéfica no tratamento de doenças das vias biliares e hepáticas.
São usadas igualmente com sucesso contra a icterícia, cujos sintomas desaparecem mais rapidamente.
As folhas reduzem a taxa de açúcar no sangue e são usadas como adjuvantes no tratamento da diabete.
Tem efeito anti-esclerótico, combatendo o endurecimento das artérias.
O suco fresco é utilizado externamente para tratar eczemas e erupções cutâneas.
O consumo da cabeça de alcachofra é excelente para quem sofre de anemia, pois é muito rica em ferro.
Por ter ação digestiva, auxilia também na prisão de ventre.
Combate o escorbuto e o raquitismo pelo conteúdo de suas vitaminas.
Dosagem
Estimulante (hepático, vesicular e venal); artérias endurecidas; colesterol; diurético:
coloque 1 colher (sopa) de folhas fatiadas em 1 xícara (chá) de água em fervura. Deixe ferver por 5 minutos. Abafe por 10 minutos e coe. Tome 1 xícara (chá), 2 ou 3 vezes ao dia, antes das principais refeições.
Coloque 2 colheres (sopa) de folhas fatiadas em xícara de álcool de cereais a 70%. Deixe em repouso por 5 dias e coe. Tome 1 colher (café) diluído em um pouco de água, antes das principais refeições.
Coloque 3 colheres (sopa) de folhas fatiadas em uma garrafa de vinho branco. Deixe em maceração por cinco dias, agitando às vezes e coe. Tome 1 cálice antes das principais refeições.
Inflamações rebeldes, anemia:
Consumir as brácteas tenras e cruas ou ligeiramente aferventadas(cabeça), comer duas a três vezes ao dia, durante algumas semanas.
Nefrite:
Caldo cozido da cabeça da alcachofra misturado ao suco do limão, 1 xícara três a quatro vezes ao dia.
Diabetes:
Consumir a cabeça da alcachofra ao natural, juntamente com suco de limão, três a quatro vezes ao dia.
Bronquite asmática:
Caldo cozido da cabeça da alcachofra misturado ao suco de limão e um pouco de azeite de oliva, 1 xícara de 3 a 4 vezes ao dia.
Hemorróidas, prostatite e uretrite:
Caldo em mistura com suco de cenoura ou limão, 1 copo quatro vezes ao dia.
Debilidade cardíaca:
Comer brácteas cruas ou cozidas, sob a forma de salada, acompanhada de suco de limão.
Hepatite, colecistite, arterioesclerose:
Chá por de cocção, na proporção de 30g de folhas para 1 litro de água, 1 xícara 3 vezes ao dia.
Diurético:
Ferver 20g de raízes de alcachofra por cinco minutos em 1 litro de água. Deixar o líquido amornar, adoçar e tomar na dose de 3 xícaras ao dia.
Contra-indicação
Para alérgicos à alcachofra, quando há obstrução do canal biliar.

Alcaçuz (Planta mediterrânea):
Atua no tratamento de doenças do fígado, supra-renais, baço, desequilíbrios hormonais e úlceras pépticas. No Japão um preparado de alcaçuz é utilizado para tratar a hepatite. Combate conjuntivites.
Diminui as inflamações e alivia sintomas de artrite e alergias.
A raiz possui glicirrizina (cinquenta vezes mais doce que a sacarose), que favorece a formação de hormônio como a hidrocortisona. Mulheres com ciclos menstruais irregulares tratadas com alcaçuz normalizam seus ciclos, pelo equilíbrio hormonal que o tratamento promove.
O alcaçuz também é utilizado para tratamento de úlceras. Seu uso cobre o estômago como um gel protetor, além de diminuir a acidez estomacal e reduzir os espasmos intestinais.
O alcaçuz também combate irritações na garganta e congestão nos pulmões, sendo um expectorante.
O alcaçuz é ligeiramente laxante.
Dosagem
Mau-hálito, tosse
Vinho medicinal: colocar em infusão, por 10 dias em um litro de bom vinho branco, 120 g de raízes de alcaçuz esmagadas, 60 g de sementes de anis e 60g de sementes de funcho. Filtrar o vinho e tomar 6 colheres ao dia. Este vinho serve também para fazer bochechos, especialmente quando o mau-hálito é persistente. Também é eficaz contra tosse nesta dose
Inflamações das gengivas e boca:
Decocção 1: ferver por 3 minutos 300g de alcaçuz em 1 litro e meio de água e, após meia hora, filtrar o líquido morno e empregá-lo em bochechos e gargarejos freqüentes.
Decocção 2: ferver por 10 minutos em 1 litro de água, 20g de raízes e ramos de alcaçuz, 40g de eucalipto, 10g de segurelha. Deixe o líquido repousar por meia hora e depois filtrá-lo, empregando-o para bochechos e gargarejos freqüentes.
Depurativo, eczema:
Decocção: cozinhar lentamente por uma hora em 3litros de água, 15g de raízes de alcaçuz, 20g de raízes de genciana, 20 g de raízes de salsaparrilha, 50g de raízes de bardana, 50g de raízes de gramínea, 150g de raízes de dente-de-leão. Quando o líquido estiver frio, filtrá-lo e tomar uma xícara pela manhã em jejum, outra no meio da tarde e outra à noite, antes de deitar-se.
Prisão de ventre
Infusão: misturar 50g de raízes de alcaçuz em pó, 50g de folhas de sene em pó, 30g de folhas de funcho em pó, 20g de folhas de zolfo em pó. Verter uma colherinha desta mistura em um pouco de água morna, deixar repousar por alguns minutos, remisturar e beber. Ingerida à noite ao deitar.
Úlcera do duodeno:
Decocção: verter em um litro de água 100g de alcaçuz e 100g de hipérico. Ferver tudo por 5 minutos, deixar repousar meia hora e filtrar. Tomar 1 xícara pela manhã em jejum e uma xícara após as refeições principais.
Acalmar tosse e acessos de bronquite:
Balas de alcaçuz: dissolver 500g de alcaçuz em meio litro de água, adicionar 250g de goma arábica, 150g de açúcar e levar ao fogo. Deixe cozinhar até a mistura adquirir a consistência de massa ou pasta, espalhando-a então sobre uma superfície de mármore previamente untada. Depois de fria corta-se a massa com uma tesoura, em pequenos pedaços.
Contra-indicação
O emprego de altas doses de alcaçuz pode reter sódio e eliminar potássio, retendo líquidos, causando aumento de pressão sanguínea e dores de cabeça. Portanto usa-se com cuidado em hipertensos. Extratos concentrados em laxantes podem agravar perda de potássio quando o uso é diário e prolongado. Evitar uso em grávidas, hipertensos e doentes renais.

Alecrim:
Tem as seguintes propriedades: estimulante digestivo, anti-espasmódica, estomacal, vaso dilatadora, anti-séptica, agindo no tratamento de: dores reumáticas, depressão, cansaço físico, gases intestinais, debilidade cardíaca, inapetência, cicatrização de feridas, dor de cabeça de origem digestiva, problemas respiratórios.
Usam-se ramos em armários para afugentar insetos.
Em altas doses pode ser tóxico e abortivo.
Dosagem:
Dor de cabeça de origem digestiva
Em 1 xícara de chá, coloque uma colher de sobremesa de folhas picadas e adicione água fervente. Abafe por 10 minutos e coe. Tome 1 xícara de chá antes ou após as principais refeições.
Problemas respiratórios
Xarope: para 1/2 litro de xarope adicionar o suco de 4 xíc. de cafezinho de folhas frescas, tomar 1 colher de sopa a cada 3 horas.
Infusão: 1 xíc. de cafezinho de folhas secas em 1/2 litro de água, tomar xíc. de chá a cada 6 horas.
Tintura: 10 xíc. de cafezinho de folhas secas em 1/2 litro de álcool de cereais ou aguardente, tomar 1 colher de chá 3 vezes ao dia em um pouco de água; para a maioria das indicações, inclusive hemorróidas.
Pó - as folhas secas reduzidas a pó têm bom efeito cicatrizante.

Alecrim pimenta (Planta nordestina):
As partes medicinais são as folhas e as flores usadas em chás em lavações nasais para rinite alérgica. Também útil para aftas e corrimento vaginal, em gargarejos e lavações, respectivamente.
Pode ser feito tintura das folhas a 20%, aplicada em couro cabeludo e afecções da pele, como impigens e "chulé".
Tem boa atividade antibiótica e antimicótica e caráter anti-séptico.
Também, age contra o hospedeiro intermediário da esquistossomose, o caramujo Biomphalaria glabra.
Bom tempero para carnes, assim como alecrim.

Alfavaca:
Estimulante natural usado em banhos aromáticos.

Alfazema (Planta européia):
Tem como propriedades terapêuticas ser anti-séptico, tônico do sistema nervoso, anti-espasmódico, calmante dos nervos, digestiva, anti-bacteriana, carminativa, favorece o fluxo biliar.
Indicado no tratamento de nevralgias, hemicrania, excitação nervosa, insônia, vertigens, contusões, feridas, inapetência, má digestão, asma, coqueluche, faringite e laringite.
Para o uso externo: ligeiramente revulsivo, sendo empregada no reumatismo.
Dosagem
Asma, bronquite, tosse, catarro, gripes, sinusites, tensão nervosa, depressão, insônia, vertigens, cistites, enxaquecas:
Coloque 2 colheres de flores em 1 xícara de álcool de cereais a 60%.Deixe em maceração por 5 dias e coe. Tome 1 colher (café) diluída em um pouco de água, 2 vezes ao dia. Pode também adicionar este preparado à água de banho.Faça banho de imersão por 20 minutos.
Decocção: ferver por 2 minutos, em um litro de água, 60g de sumidades floridas de alfazema. Filtrar e beber o líquido de 4 a 6 xícaras ao dia.
Infusão: colocar em infusão, por 5 minutos, 5 g de flores de alfazema em uma xícara de água fervente. Adoçar com mel e beber. Repetir a dose 4 vezes ao dia.
Cansaço, hemicrania, vertigens:
Óleo de alfazema: em um recipiente, colocar 3 quartos de litro de um bom azeite e um punhado de flores frescas de alfazema. Fechar bem o recipiente e colocá-lo em um lugar fresco onde deve ser deixado por cerca de 20 dias. Filtrar o óleo sobre um tecido de linho. Pingar algumas gotas do óleo sobre um torrão de açúcar e deixar derreter lentamente na boca. Também algumas gotas de essência de alfazema sobre as têmporas e pulsos dará um grande alivio àquele que se sente cansado por excesso de trabalho ou por uma vigília prolongada.
Contusões:
Alcoolato de alfazema: colocar em infusão, por 15 dias, 50 g de flores de alfazema em 1 litro de álcool. Filtrar o líquido e colocá-lo em um vidro provido de tampa em esmeril. Contra as contusões, friccionar suavemente com um pouco de líquido para aliviar as dores e fazer desaparecer a inflamação.
Verter na palma da mão algumas gotas de essência de alfazema e friccionar a região contundida. A essência de alfazema encontra-se à venda em farmácias especializadas.
Diurético:
Colocar por cinco minutos 5g de flores de alfazema em uma xícara de água fervente. Filtrar e beber 3 xícaras ao dia.
Estômago (má digestão)
Óleo de alfazema, vide cansaço. Pingar algumas gotas do óleo de alfazema em um dedo de água ou um torrão de açúcar para tomar após a refeição.
Alcoolato de alfazema, vide contusões. No álcool empregado para uso interno, certificar-se ser álcool de cereais, próprio para consumo. Antes de cada refeição, beber dois dedos de água na qual foram diluídas alguma gotas de alcoolato de alfazema.
Faringite:
Decocção: ferver por dois minutos 40g de flores de alfazema em 1 litro de água. Filtrar o líquido ainda morno. Tomar de 4 a 6 xícaras ao dia.
Excitação nervosa:
Infusão: em uma xícara de água quente, colocar em infusão uma pitada da mistura obtida com: 30 de flores de alfazema, 10g de camomila, 5g de hipérico, 5g de lúpulo, 5g de raiz de valeriana. Filtrar o líquido e beber antes de deitar-se.
Inalação: em uma tigela com água fervente e esfumaçante colocar algumas gotas de essência de alfazema, colocar a cabeça sobre o recipiente, tendo à testa uma toalha. Aspirar profundamente os vapores.
Feridas:
Desinfetante: a falta de um desinfetante alcoólico pode ser suprida, momentaneamente, com alguma gotas de essência de alfazema vertidas sobre a ferida.
Insônia:
Alcoolato de alfazema: ver contusões. Pingar algumas gotas de alcoolato em um torrão de açúcar e deixar derreter na boca.
Decocção: ferver uma pitada de alfazema em uma xícara de água. Filtrar,adoçar e beber antes de deitar-se.
Infusão: ver excitação nervosa. Uma ou duas xícaras antes de deitar-se.
Laringite,coqueluche e tosse:
Infusão: colocar 50g de flores de alfazema em um litro de água fervendo. Filtrar e beber de 4 a 5 xícaras, adoçadas com mel, durante o dia.
Nevralgia:
Óleo de alfazema: ver cansaço. Algumas gotas de óleo sobre um torrão de açúcar. Deixar derreter na boca.
Infusão: misturar as seguintes ervas: 20g de flores de alfazema,60 g de flores de prímula medicinal e 20g de flores de camomila. Colocar 5g desta mistura em uma xícara de água fervente e deixar repousar por meia hora. Filtrar e beber em seguida. A dose deve ser repetida de 2 a 3 vezes ao dia.
Corrimento vaginal,prurido vaginal,sarna,piolho:
coloque 2 colheres(sopa) de flores em 1 xícara (chá) de vinagre branco. Deixe em maceração por 3 dias e coe. No caso de pruridos e corrimento vaginal,adicione 2 colheres(sopa) à água de banho. Faça banho de assento 1 vez ao dia.
Para piolhos e sarnas:
aplique no couro cabeludo, com ligeira massagem, deixando agir por 2 horas. Em seguida enxágüe e passe o pente fino. Para sarnas, aplique com um chumaço de algodão.
Escaras de decúbito, queimaduras, picadas de inseto, afecções da pele (eczemas,dermatites e psoríases):
Em 1 xícara(chá) coloque 2 colheres (sopa) de flores e adicione óleo de cozinha. Leve ao fogo, em banho-maria, por 1 hora. Espere amornar e coe. Aplique nos locais afetados, com um chumaço de algodão, de 2 a 3 vezes ao dia.
Contra-indicação:
Seu uso dentro das doses preconizadas não tem contra-indicação. Nas mulheres grávidas deve-se evitar o uso em doses altas por ser estimulante uterino.
Para empregos caseiros:
Água de colônia anti-séptica:
Deixar macerar, por vinte dias, 60g de sumidades floridas de alfazema em 1 litro de álcool de cereais a 60º. Filtrar e conservar a água-de-colônia em vidro fechado. Além de ser utilizada para fricções sobre o corpo, após o banho, serve também para desinfetar as mãos e banhar as têmporas e as narinas após ter-se estado próximo a um doente atingido por uma moléstia infecciosa, ou quando se está cansado e acalorado.
Água de alfazema n° 1:
Misturar os seguintes ingredientes: 200g de álcool a 80º,10g de essência de alfazema,1 g de essência de cravo, 2g de essência de citronela, 5g de essência de bergamota. Deixar em maceração por vinte dias, filtrando em seguida e conservando o líquido em garrafa.
Água de alfazema nº 2:
Misturar os seguintes: 1 litro de álcool a 80º, 8g de essência de alfazema, 5g de essência de cedro, 8g de essência de bergamota, 3g de essência de benjoim, 15g de alcoolato de melissa. Após vinte dias,filtrar o líquido e conservá-lo em garrafa.
Banho perfumado:
Misturar 150g de bicarbonato de sódio, 100g de ácido tartárico, 25g de amido de banho, 100g de óleo de amêndoa, 10g de essência de alfazema, 5g de essência de bergamota. Misturar todos os ingredientes e conservar a pasta em um vidro. Usar uma colherinha para cada banho.
Saquinhos perfumados para a roupa branca:
Misturar todos os ingredientes após tê-los triturados até reduzi-los a p: 25g de sementes de lírio germânico, 30g de pétalas de rosa secas, 7 g de canela, 10g de cravo. Distribuir a mistura em saquinhos e colocar em gavetas, no meio da roupa, ou pendurar nos armários.
Sais aromáticos de alfazema:
Escolher um vidro com tampa esmerilhada, preenchendo-o com carbonato de amônia em grãos. Adicionar depois uma solução composta de 3 gotas de essência de rosas, 2 gotas de essência de cravo, 1 gota de essência de canela, 3 gotas de essência de bergamota. A solução deve preencher os interstícios entre as paredes do vidro e os grãos de sal.

Alho:
Possui poder expectorante, anti-gripal, febrífugo, desinfetante, antiinflamatório, antibiótico, anti-séptico, vermífugo.
Bulbos depois de transformados em chá têm ação contra vermes e parasitos, hipertensão, picada de inseto, contra ácido úrico, gripe, resfriado, tosse, rouquidão, dor de ouvido, arteriosclerose.
DOSAGEM:
Gripe, resfriado, tosse, rouquidão.
Maceração: esmagar um ou dois dentes de alho dentro de um copo com água. Tomar um copo três vezes ao dia.
Tintura: moer uma xícara (cafezinho) de alho dentro de um recipiente contendo 5 xícaras de álcool 92o GL, deixar em maceração por 10 dias, coar. Tomar 10 gotas em meio copo de água três vezes ao dia, para problemas do aparelho respiratório (gripes, etc.).
Hipertensão
Utilizar uma colher de chá da tintura em meio copo de água três vezes ao dia ou comer dois dentes de alho pela manhã.
Vermífugo
Comer três dentes de alho pela manhã em jejum durante sete dias.
Dor de ouvido
Amassar um dente de alho em uma colher de sobremesa de azeite morno. Pingar três gotas no ouvido e tampar com algodão.
Arteriosclerose
Comer na alimentação 3 dentes de alho cru picado, 3 vezes por semana, durante 3 meses.
Contra-indicação:
Para pessoas com problemas estomacais e de úlceras, inconveniente para recém-nascidos e mães em amamentação e em pessoas com dermatites. Em doses muito elevadas, pode provocar dor de cabeça, de estômago, dos rins e até tonturas.
 
Amora (Planta européia):
Devido suas propriedades: Laxativa, sedativa, expectorante, refrescante, emoliente, calmante, diurética, anti-diabético, antiinflamatória, tônica, é indicada no tratamento de dor de dente, pressão sanguínea, tosse, inapetência, prisão de ventre, inflamação da boca, febre, diabetes, dermatoses, eczema, erupções cutâneas.
Frutos: tônico, laxante
Folhas: antibacteriana, expectorante, sudorífero
Cascas: anti-reumática, reduz a pressão sanguínea, analgésica
Cascas da raiz: sedativa, diurética, expectorante
Dosagem:
Inflamações da boca:
Espremer alguns punhados de amoras, ainda que não totalmente maduras,recolhendo o líquido em uma tigela. Fazer bochechos freqüentes com este suco diluído em pouca água.
Dores de dentes:
Em fogo moderado, ferver 40g de raízes de amoreira em meio litro de água, até que fique reduzida à metade. Depois de morno, filtrar o líquido e empregá-lo em bochechos.
Diurético:
Deixar em infusão, até amornar, um punhado de folhas secas de amoreira em um litro de água fervente. Filtrar o líquido, bebendo-o em cálices durante o dia para que produza efeito diurético.
Garganta, tosse:
Esmagar ao máximo algumas amoras negras e recolher o suco em um recipiente de alumínio esmaltado ou de vidro. Adicionar açúcar numa quantidade que tenha o dobro do peso do suco e colocar em fogo brando. Quando esta mistura adquirir a consistência de xarope, deixá-la esfriar e guardá-la num vidro bem fechado, conservando-o em local fresco e escuro. Para as inflamações da garganta, devem-se diluir duas colherinhas do xarope em um cálice de água morna, empregando-a em gargarejos. Em caso de tosse,dissolver uma colherinha do xarope em uma xícara de água quente e tomá-la.
Estômago (inapetência):
Ferver 20g de cascas de amoreira branca em meio litro de água. Filtrar o líquido e adoçá-lo, tomando-o em cálices meia hora antes das refeições.
Intestinos (prisão de ventre):
Em meio litro de água, ferver 15g de raiz e casca de amoreira misturadas. Quando o líquido ficar morno, filtrá-lo e adoçá-lo com mel. Beber metade pela manhã, em jejum, e o restante à noite, antes de deitar. Para obter-se um laxativo de efeito mais rápido, deve-se aumentar em até o dobro a quantidade de casca e raiz, ou seja, 30g das cascas e raízes misturadas, regulando-se quantidade de acordo com as reações do organismo a este tipo de purgante. Também os frutos ingeridos frescos e temperados com um pouco de açúcar, especialmente da variedade negra, ajudam no funcionamento do intestino.
Pele (dermatoses, eczema, erupções cutâneas):
Colocar um punhado de folhas frescas de amoreira, depois de lavadas e enxugadas, em um recipiente com uma ou duas colheres de água, aquecendo-o até o líquido evaporar. Estender as folhas sobre uma gaze, esmagá-las um pouco fazendo sair todo o líquido e aplicá-las quentes (mas não ferventes) sobre a região afetada. Quando a compressa esfriar, renová-la mais duas vezes.
Pressão sanguínea alta:
Colocar um punhado de folhas frescas de amoreira em meio litro de água fervente. Depois de morno,filtrar o líquido, bebê-lo em cálices no decorrer do mesmo dia em que foi preparado.
Febre:
40 a 80g de folhas por litro em infusão.
Diabetes:
Infusão: utilizando as folhas, 1 xícara 4 a 6 vezes ao dia.
Contra-indicaçÃo:
Não se deve consumir o fruto em caso de diarréia. Não se deve administrar as folhas nem raízes no caso de debilidade ou "frio" pulmonares. Em caso de dúvida deve-se recorrer ao médico. 


Amor perfeito (Planta européia):
Especialmente útil no tratamento do eczema úmido.
Atua favoravelmente sobre os gânglios linfáticos.
Usada para moderar a ira além de prevenir dores de cabeça e enjôos.
As folhas secas da Viola tricolor, pulverizadas ou misturadas com mel até formarem uma pomada, aplicadas sobre as feridas, ajudam a cicatrizá-las. Para curar infecções cutâneas, tratam-se as partes afetadas com compressas de gaze embebidas em uma infusão da planta.
A decocção alivia também as dores reumáticas e trata as afecções de pele, dermatites e eczemas.
A infusão, que também pode ser bebida, combate as afecções do sangue, a debilidade nervosa, o cansaço, as doenças cardíacas nervosas e icterícia, pois estimula o metabolismo.
Constitui um bom expectorante devido a seu alto conteúdo em saponinas e também tonificam e fortalecem os vasos sanguíneos.
Emprega-se como cosmético para limpeza de pele e como loção capilar contra a queda do cabelo. Serve para gargarejos. As raízes são eméticas.
Dosagem
Infusão para uso geral:
Prepara-se infusão de duas colheres de café por xícara de água fervente, deixe descansar por um quarto de hora. Adoçar com mel. Em virtude dos efeitos eméticos do amor-perfeito, desaconselha-se o aumento das doses.
Xarope:
Triturar uma colher média de flores secas e colocar em maceração durante uma hora em 250g de água fervendo. Filtrar. Dissolver a quente, sem ferver, 250g de açúcar. Tomar de 5 a 6 colherinhas ao dia.
Depurativo:
Macerar, por uma noite, 8gr de flores e folhas secas de amor-perfeito em um quarto de litro de água fria. Pela manhã, ferver tudo, adicionando 100gr de leite açucarado. Filtrar a bebida e ingeri-la em jejum. Continuar o procedimento por 3 semanas.
Feridas,chagas e úlceras:
Cataplasma: para favorecer a cicatrização, fazer compressas com flores e folhas frescas e esmagadas de amor-perfeito, misturadas com leite frio.
Infusão:
Por durante um quarto de hora uma colher de flores secas trituradas em uma xícara de água fervendo. Tomar de 2 a 3 vezes ao dia. Adoçar com mel.
Contra-indicação
Não se deve administrar doses muito altas, já que a planta contém saponinas que podem produzir náuseas e vômitos.


Anil (Planta indiana)
O anil é indicado para: dores articulares e nevrálgicas, distúrbios circulatórios, afecções das vias respiratórias, inflamações agudas da pele (com erupções de vesículas) e hemorragia nasal.
As folhas têm propriedades anti-espasmódicas e sedativas, estomacais, febrífugas, diuréticas e purgativas, com ação direta sobre a última parte do intestino, empregadas contra as uretrites blenorrágicas e as afecções do sistema nervoso. Ainda com ação contra a epilepsia e icterícia.
As folhas machucadas são usadas topicamente contra a sarna.
A raiz é odontálgica e útil na cura da icterícia. Outrora empregavam na mordedura de cobras.
As sementes depois de pulverizadas tem ação insetífuga, ou seja afugenta insetos.
É planta reputada antídoto do mercúrio e do arsênico.
Dosagem
Chá de anileiro:
Colocar em infusão, em um litro de água fervente, 5g de folhas e raízes de anileiro misturadas. Tomar uma ou duas xícaras ao dia. 


Anis (Planta asiática – Oriente Médio)
As sementes de anis facilitam a digestão e são muito apropriadas para crianças pequenas que sofrem de diarréia. Adoçada com mel, sua infusão alivia a flatulência além de aliviar a asma. Se a este mesmo chá for acrescentado funcho, obter-se-á um ótimo remédio para os catarros bronquiais.
Utilizado junto ao açúcar, na forma de xarope, é um excelente expectorante.
Mascar sementes de anis ajuda a conciliar o sono, e tomá-las com água faz desaparecer o soluço. É um excelente antiespasmódico que estimula a ação das glândulas endócrinas, assim como das mamárias.
Quando secas e destiladas, estas sementes são indicadas para mulheres que amamentam, na medida em que estimulam a produção de leite.
O azeite das sementes serve para matar piolhos, quando friccionado no couro cabeludo, e para acalmar as cólicas, em fricções no ventre.
Dosagem
Dentes (elixir dentifrício).
Colocar em um recipiente,que se possa fechar bem,os seguintes ingredientes: 30g de anis em pó, 8g de cravo em pó, 8 g de canela em pó, 1g de essência de hortelã, 850 de aguardente puríssima. Deixar macerar todos os ingredientes na aguardente por cerca de dez dias. Filtrar o líquido e conservar em um vidro com a tampa esmerilhada. Para refrescar a boca, desinfetá-la, purificar o hálito, clarear os dentes e tonificar as gengivas, fazer bochechos com algumas gotas do elixir em um cálice de água morna.
Digestão difícil, acidez do estômago.
Colocar 50g de sementes de anis em pó , em um recipiente com 50g de carvão de tília em pó e 50g de açúcar. Misturar os ingredientes e tomar uma colherinha desta mistura após cada refeição.
Excitação nervosa, insônia e caimbras.
Macerar, por dez dias, 13g de sementes de anis em 50g de álcool a 70º. Filtrar e conservar o líquido em um vidrinho com tampa em conta-gotas. Tomar 10 gotas logo após as refeições, ou a cada vez que se manifestem os distúrbios. Se o estômago estiver vazio, tomar as gotas diluídas em um uma bebida quente: camomila, tília, chá, etc.
Não tomar nunca mais de 50 gotas de tintura ao dia.
Intestino (meteorismo).
30g de sementes de anis em um litro de água quente. Filtrar quando o líquido estiver morno e tomar uma xícara, após cada refeição. Usar neste caso também a tintura de anis, ver excitação nervosa, utilizando as mesmas doses.
Afecções intestinais (gases e cólicas); desinfetante intestinal; dores de cabeça (origem digestiva); gastrite (origem nervosa); cólicas infantis.
Em 1 xícara (chá), coloque 1 colher (sobremesa) de fruto-semente e adicione água fervente. Abafe por 10 minutos e coe. Tome 1 xícara (chá), 3 vezes ao dia.
Afecções intestinais (gases e cólicas); desinfetante intestinal; enxaquecas (origem digestiva), gastrite (origem nervosa); purificador de hálito (halitose).
Coloque 1 colher (sobremesa) de fruto-semente e 1 colher (sopa) de folha de guaçatonga picada, em 1 xícara (chá) de álcool de cereais a 60%. Deixe em maceração por 5 dias e coe. Tome 1 colher (café) diluído em um pouco de água, 3 vezes ao dia, sendo uma de manhã, em jejum, e as demais antes das principais refeições.
Enjôos e vômitos na gravidez; aumentar o leite materno; enxaquecas de origem digestiva.
Coloque 3 colheres (sopa) de fruto-semente em 1 garrafa de vinho branco. Deixe em maceração por 10 dias e coe. Tome 1 cálice antes das principais refeições.
Contra indicação
O uso do fruto-semente desde que dentro das doses recomendadas, não tem contra-indicação. Entretanto, o uso exagerado do óleo essencial pode provocar efeitos tóxicos. Contra-indicado em caso de alergia ao anis e anetol.
Efeitos colaterais
Ocasionalmente podem ocorrer reações alérgicas na pele, trato pulmonar e gastrintestinal.
Culinária
As sementes, por conterem óleo essencial, são excelentes para preparo de alimentos e no uso de seu tempero. Pode ser usado para temperar peixes, aves e também ser utilizados em cremes, sopas e molhos. Bolos doces, biscoitos também podem levar o toque doce desta erva.
Esta erva também tem muita afinidade com frutas frescas, especialmente figos. As folhas já possuem aroma mais delicado.Pode-se consumi-las frescas na forma de salada, com vegetais ou queijos em creme.


Anis estrelado (Planta chinesa):Muito empregado como digestivo e principalmente como carminativo, ou seja, facilita a eliminação de gases estomacais e intestinais, além de ser um excelente anti-espasmódico.
É comum fazer chá para cólicas intestinais em recém-nascidos, mas deve-se tomar cuidado com os excessos, pois pode intoxicar as crianças.


Arnica:
É bastante utilizada externamente na calvície, contusões, varizes, dores reumáticas, hemorróidas, bolhas nos pés, dor de dente, gengivite e torcicolo.
Internamente é utilizada em casos de hipertensão, aterosclerose, fadiga e estresse físico e mental.
Também é anti-séptica (antimicrobiana) e tonifica os músculos do coração.


Arnica brasileira (Planta da região sul):
É empregada externamente no tratamento de ferimentos, escoriações, traumatismos e contusões.


Aroeira (Planta da região sul brasileira):
As cascas e folhas secas da aroeira são utilizadas contra febres, problemas do trato urinário, contra cistites, uretrites, diarréias, blenorragia, tosse e bronquite, problemas menstruais com excesso de sangramento, gripes e inflamações em geral.
A resina amarelo-clara (a qual endurece ao ar tornando-se azulada e depois pardacenta), proveniente das lesões das cascas, é um tônico, indicada para o tratamento de reumatismo e ínguas, além de servir como purgativo e combater doenças respiratórias. Em outros tempos, os jesuítas preparavam o " Bálsamo das Missões ". E é usado externamente como cicatrizante e para dor-de-dente.
Emprega-se também contra a blenorragia, bronquites, orquites crônicas e doenças das vias urinárias.
A planta inteira é utilizada externamente como anti-séptico no caso de fraturas e feridas expostas.
O óleo essencial é o principal responsável por várias atividades desta planta, especialmente à ação antimicrobiana contra vários tipos de bactérias e fungos e contra vírus de plantas, bem como atividade repelente contra a mosca doméstica.
Este óleo essencial, rico em monoterpenos, é indicado em distúrbios respiratórios. É eficaz em micoses, candidíases (uso local) e alguns tipos de câncer (carcinoma, sarcoma,etc.) e como anti-viral e bactericida. Possui ação regeneradora dos tecidos e é útil em escaras, queimaduras e problemas de pele.
Dosagem
Gota, reumatismo e ciática.
Ferver 26g de cascas de aroeira em um litro de água. Tomar, diariamente, um banho de 15 minutos, tão quente quanto possível.
Gargarejos, bochechos, compressas, tratamento tópico de ferimentos de pele ou mucosas, infectadas ou não, cervicite, hemorróidas inflamadas, gengivas inflamadas.
Cozinhar em 1 litro de água, 100g da entrecasca limpa e seca quebrada em pedaços pequenos.
Azia e gastrite.
Utilizar os frutos cozidos de 2 vezes, cada vez com meio litro de água. Beber em doses de 30 ml duas vezes ao dia.
Uso culinário
O sabor suave e levemente apimentado da aroeira vermelha, bem como sua bonita aparência, de uso decorativo, permite o seu emprego em variadas preparações, podendo ser utilizada na forma de grãos inteiros ou moídos.
A aroeira é especialmente apropriada para a confecção de molhos que acompanham as carnes brancas, de aves e peixes, por não abafar o seu gosto sutil.
Contra-indicação
Em todas as partes da planta foi identificada a presença pequena de substâncias causadoras de dermatite alérgica em pessoas sensíveis.
As partículas que se desprendem de sua seiva e madeira seca podem causar uma afecção cutânea parecida com a urticária, edemas, febre e distúrbios visuais.


Arruda:
Eficiente para o tratamento de piolho e sarna, junto ou não com o alecrim.


Artemísia:
Indicada para dor de cabeça, enxaqueca, artrite, diarréia, perturbação gástrica, insônia.
Dosagem
Infusão - 2 a 3 folhas e 3 a 4 flores em 1 xícara de chá com água, tomar 1 xícara por dia.

Azedinha:
Por suas propriedades febrífugas, diuréticas e refrescantes é muito apreciada contra as inflamações intestinais e da bexiga pode misturar algumas folhas frescas à salada. Ricas em vitamina C, as folhas são também um remédio eficaz contra a constipação.
O seu sabor ácido é muito agradável.
Possui um efeito adstringente em feridas, ajudando com isso a uma cicatrização mais rápida.
Compressas de folhas esmagadas servem para reduzir os inchaços. Antigamente as folhas frescas eram mastigadas para curar casos de gengivite.
Dosagem
Abscessos frios (cataplasma):
Misturar um punhado de folhas frescas, cozidas e mornas, com uma colher de azeite puríssimo, aplicando sobre os abscessos com um pedaço de gaze.
Diurético (decocção):
Ferver por 5 minutos, 50g de folhas em um litro de água. Consumir o líquido frio, em cálices durante o dia.
Infusão: com as mesmas doses da decocção, obter um medicamento mais suave.
Febre (decocção):
Ferver em um litro de água 60g de folhas. Adoçar um pouco e beber em cálices durante o dia.
Intestinos (inflamações, decocção):
Colocar em uma panelinha 25g de azeite com 50g de folhas frescas de azedinha, 15g de folhas frescas de cerefólio, 15g de folhas de alface e 15g de folhas de beterraba. Ferver tudo até que as folhas estejam cozidas. Passar o líquido por um pedaço de tela, apertando bem para extrair todo o líquido. Beber uma colher de hora em hora até a inflamação desaparecer.
Contra-indicação
Deve-se limitar o uso principalmente por aqueles que sofrem de cálculos renais. Contra-indicado também em casos de gastrite.
É importante não exceder a dose para evitar efeitos tóxicos.
O consumo exagerado desta planta induz aos sintomas de intoxicação.
Efeito colateral
O ácido oxálico contido nesta planta na forma de oxalato ácido de potássio reduz a absorção do cálcio por parte do organismo.
Uso culinário
Um punhado de folhas frescas picadas pode ser adicionado à saladas, conferindo-lhes um agradável e estimulante sabor ácido. Pode também ser utilizado para enriquecer o sabor de sopas de legumes e molhos.
 
Azeda - brava (Planta européia e asiática) :
É uma planta acidulante, refrigerante e neutralizadora da ação de substâncias purgativas e acres.
Suas folhas frescas e cruas são utilizadas em casos de falta de apetite, casos de retenção de urina e como depurativo do sangue.
As sementes são utilizadas para combater eczemas crônicos e verminoses.
A decocção das folhas e da raiz é antiescorbútica e diurética, sendo empregada com este último objetivo nas afecções biliosas e inflamatórias.
As suas raízes podem ser utilizadas como laxante.
Para uso externo, uma máscara facial pode ser feita, picando finamente suas folhas sendo assim um excelente descongestionante.
O chá feito com a erva seca pode ser utilizado interna ou externamente para problemas de pele.
O vinho cozido com a azedinha pode ser um remédio barato para dores do abdômen.
O suco pode ser utilizado para tratar deficiências em vitaminas. Porém seu uso deve ser restrito e moderado, principalmente para pessoas com tendência a formação de cálculos.
DosageM:
Infusão para problemas de pele:
Colocar 2 colheres de chá da erva seca com um quarto de litro de água fervente. Deixar abafado por 10 minutos. A dose correta é de duas xícaras ao dia, não passar disso. O restante indevido deve-se utilizar para lavar o local afetado.
Diurético
Infusão: verter um litro de água fervendo sobre uma porção de folhas picadas. Repousar 10 minutos. Tomar três calicezinhos ao dia.
Suco: espremer um punhado de folhas frescas até obter seu suco. Tomar 1 colher (sopa) de hora em hora.
Chagas, feridas, úlceras:
Faz-se um cozimento com um punhado de folhas em um litro de água por alguns minutos. Banhar o local.
Inchaço e cansaço dos pés e mãos:
Aplica-se uma cataplasma feita com folhas inteiras frescas .
Contra-indicação
Pessoas com tendência a formação de cálculos oxálicos não devem fazer o consumo desta planta. Não deve ser utilizado por pessoas que tenham artrite, reumatismo e cálculos.
Não se deve fazer o uso de suas folhas frescas em grande quantidade, com o risco de intoxicação.
Quando a azedinha é escaldada, perde grande parte de seus ácidos oxálicos, tornado-a mais própria para o consumo e diminui assim seu efeito indesejável.
Efeitos colaterais
O consumo de azedinha em grandes quantidades é problema sério, pois compromete na digestão, a absorção de cálcio pelo organismo, levando a graves enfermidades. Portanto deve-se consumi-la com moderação e de preferência escaldada, com isso diminuindo seus efeitos indesejáveis e aproveitando suas propriedades benéficas.
Não deve ser utilizado por pessoas que tenham artrite, reumatismo e cálculos. Mesmo assim seu consumo deve ser moderado, pois seus oxalatos e sais alcalinos podem levar a uma intoxicação. Vômitos, diarréias, dificuldade de engolir e urinar podem ser os efeitos da intoxicação. Portanto cuidado ao consumi-la em grande quantidade!
Culinária
Utilizado em sopas, também como saladas.
Para o consumo são mais apropriadas as folhas e brotos tenros antes da floração.
O seu sabor ácido empresta às saladas sabor muito agradável. Porém fazer uso moderado.
Não se deve cozinhar a azeda em panelas de alumínio. Esta regra também vale para o espinafre.
Omelete de espinafre e azeda
Cozinha-se a azeda como o espinafre, adicionando ovos batidos e manteigas.
Sopa de fubá com azeda - brava
Frita-se o alho em óleo e adicionando em seguida fubá. Ao dourar um pouco o fubá , acrescenta-se água e deixa cozinhar até engrossar o caldo. Ao fervido adicionar a azeda picada e mexer um pouco.
Sopa de azeda – brava com carne
2 porções de azeda picada
1/4 copo pequeno de manteiga
6 copos de caldo de carne magro
2 gemas
Sal e pimenta a gosto
Derreta a manteiga na panela no fogo baixo e frite suavemente a azeda por 5 minutos. Não deixe que a manteiga escureça e fique marrom. Assim estraga o sabor. Adicione o caldo de carne e ferva, tirando toda a espuma que se formar na superfície. Tempere. Bata as gemas diretamente no recipiente onde irá ser servida a sopa. E adicione o líquido fervente sobre as gemas bem batidas, batendo vigorosamente com um garfo. Sirva imediatamente com torradas e queijo ralado.
 
Babosa (Planta africana) :
O suco das folhas é emoliente e resolutivo, quando usado topicamente sobre inflamações, queimaduras, eczemas, erisipelas, queda de cabelo, etc.
A polpa é antioftálmica, vulneraria e vermífuga (uso interno).
A folha despida de cutícula é um supositório nas retites hemorroidais. É ainda utilizada externamente em entorses, contusões e dores reumáticas.
DosageM:
Anti-helmíntico
Suco: uso interno do suco fresco, como anti-helmíntico.
Queimaduras
Cataplasma: aplicar sobre queimaduras 3 vezes ao dia.
Retites hemorroidais
Supositório: em retites hemorroidais.
Laxante
Deixe as folhas penduradas com a base cortada para baixo por 1 ou 2 dias, esse sumo é seco ao fogo ou ao sol, quando bem seco pode ser transformado em pó dissolvido em água com açúcar, como laxante.
Contusões, entorces e dores reumáticas
Usam-se 50 g de folhas descascadas, trituradas com 250 ml de álcool e 250 ml de água, a tintura é coada em seguida. Deve ser utilizada sob a forma de compressas e massagens nas contusões, entorces e dores reumáticas.
Queda de cabelo, caspa, brilho no cabelo, combate a piolhos e lêndeas
Retire a polpa gosmenta e amarelada. Coloque 1 porção de polpa amarelada em um copo de água fervente, abafe por 15 minutos e coe com uma peneira. Lave a cabeça e, em seguida, aplique a gosma no couro cabeludo, massageando ligeiramente. Deixe agir por 1 hora. Enxágüe a cabeça com água quente ou morna. No caso de piolhos ou lêndeas, passar o pente fino em seguida.

Fonte:

PLANTAS MEDICINAIS
SIGRIST, S.R.; Plantas Medicinais, Aromáticas e Condimentares. Seção
Técnica de Informática da ESALQ/USP, Piracicaba. ONLINE:
http://www.ciagri.usp.br/planmedi

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